Palestra: 27/08 - 12h: Evidências marinhas da extinção em massa do KPg: Um estudo magnetoestratigráfico no nordeste brasileiro
- Detalhes
- Publicado: Sexta, 23 Agosto 2024
Convidamos todos para a palestra
Evidências marinhas da extinção em massa do KPg: Um estudo magnetoestratigráfico no nordeste brasileiro
PALESTRAS na USP com transmissão – 27/8 (3ª.f) às 12h - no Auditório "Kenkishi Fujimori" (P-217) - IAG-USP, com o mestre Ricardo Shyu, do IO-USP.
Evidências marinhas da extinção em massa do KPg: Um estudo magnetoestratigráfico no nordeste brasileiro
Transmissão Online: www.youtube.com/@PorDentroDaGeofisica
Resumo:
O limite Cretáceo-Paleogeno (K-Pg) é caracterizado por uma das maiores extinções em massa ocorridas no planeta Terra, há 66 Ma. Por meio do estudo paleomagnético no registro sedimentar da Bacia da Paraíba, no nordeste brasileiro, foi possível identificar mudanças paleoambientais que corroboram com as teorias do Impacto Meteorítico em Chicxulub (CAI) e do Vulcanismo Massivo no Deccan (DFV). Ao longo da sucessão estratigráfica, observamos uma transição repentina no ambiente marinho decorrente do CAI, bem como a presença de minerais sulfetados indicando um ambiente anóxico. A pesquisa combina dados geofísicos, geoquímicos e sedimentológicos para fornecer uma compreensão abrangente dos efeitos do evento K-Pg sobre o ambiente marinho e sua influência na vida no planeta. Revelamos informações inéditas sobre as condições catastróficas que levaram à extinção em massa, destacando como essas mudanças geológicas impactaram drasticamente na biodiversidade e nos ecossistemas marinhos e terrestres.
Sobre o palestrante:
Ricardo Shyu, mestre em Geociências com foco em Geofísica (2022) e graduado em Geociências (2016) ambos pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP). Possui experiência em Geologia sedimentar e ambiental, com ênfase em paleomagnetismo, magnetoestratigrafia e geoquímica. Atuou na área ambiental, com experiência em hidrogeologia, perfuração de poços tubulares profundos e gestão ambiental de águas subterrâneas. Durante o mestrado, focou em magnetoestratigrafia do limite cretáceo-paleógeno (K-Pg) na Bacia da Paraíba, no nordeste brasileiro. Atualmente é técnico do Laboratório CORE (Centro Oceanográfico de Registros Estratigráficos) do Prof. Dr. Luigi Jovane, no Instituto Oceanográfico da USP, onde utiliza proxies paleomagnéticos, estratigráficos e geoquímicos para efetuar caracterizações paleoambientais e paleoceanográficas no âmbito da Geologia marinha.