Uma carreira com vasta experiência em outros países - professor Paulo Sumida

"Uma das coisas que todos falam quando ouve falar que você é oceanógrafo é: "Ah, vai ser muito glamour." É uma profissão que envolve... E a gente sabe que não é assim. Mas eu, quando olho em retrospecto a minha carreira, eu fui uma pessoa que tive muita sorte em ter oportunidades inúmeras de embarcar em navios japoneses, russos, americanos, franceses e ingleses. Então, durante minha carreira eu pude, também, ir para Antártica, que é um sonho, uma coisa muito, muito legal. Eu, particularmente, fui muito para a Antártica com o Programa Antártico Americano, quando eu trabalhava na Universidade do Havaí, eu trabalhava no Programa Antártico Americano. Hoje em dia eu estou trabalhando no Programa Antártico Brasileiro, a minha equipe, do meu laboratório, acabou de voltar da Antártica, ficaram três meses lá. E também tive a oportunidade de mergulhar em submersíveis, tive a oportunidade de descer 4200 metros no fundo do mar. Então, isso tudo te dá uma experiência muito grande de convivência e de experiência de pesquisa. Então, quando eu olho a carreira, não posso reclamar e espero continuar fazendo tudo isso. Agora que a gente está na diretoria, fica um pouco mais difícil sair. A missão de tentar influenciar a oceanografia brasileira de outra maneira. A gente trabalha em outra esfera agora, que é muito importante também, não só à frente de batalha na pesquisa, mas também a parte política de tentar melhorar cada vez mais a oceanografia brasileira."

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