Acordo de Cooperação Técnica com a USP garante pesquisas voltadas ao cultivo de organismos marinhos
- Detalhes
- Publicado: Quarta, 29 Abril 2015
Originalmente publicado em: Ministério da Pesca e Aquicultura. 28/04/2015.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Universidade de São Paulo (USP) firmaram, em 14 de abril de 2015, Acordo de Cooperação Técnica para implementação de Unidade de Pesquisa em Aquicultura Multitrófica Integrada Marinha, ou seja, cultivos integrados de espécies diferentes de pescados do mar, no Município de Ubatuba/SP.
A execução do Acordo se dará pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, voltado ao desenvolvimento, pesquisa, avaliação e adequação tecnológica da maricultura, contemplando as questões científicas e ambientais, mediante técnicas de cultivo integrado de peixes, moluscos bivalves e algas na Enseada do Flamengo, em uma área total de 2,0599 hectares.
O Projeto tem como objetivo o ensino e pesquisa em aquicultura marinha, marcando o início da parceria entre o MPA e a USP para atuação nessa área.
A proposta de uma estação de cultivo integrado multitrófico é inédita no Brasil, e contribuirá com a geração de conhecimento para promover maior sustentabilidade ambiental em projeto de maricultura, além de auxiliar na formação de mão de obra qualificada para trabalhar nessa atividade.
As pesquisas gerarão conhecimento e desenvolvimento da tecnologia de cultivo de organismos marinhos, conhecimento este que será posteriormente transformado em benefícios sociais e econômicos atrelados ao desenvolvimento da maricultura na região Sudeste do Brasil.
As pesquisas focarão nas seguintes espécies: algas (Gracilaria sp., Hypneia sp. e Chondrachantus sp.), moluscos (Nodipecten nodosus - Vieira e Perna perna - mexilhão) e peixes (Rachycentron canadum – Bijupirá, Epinephelus marginatus – Garoupa, Centropomus parallelus – Robalo-peva e Centropomus undecimalis – Robalo-flecha).
O Projeto observa, ainda, a importância do planejamento da ocupação das Águas da União Marinhas pela aquicultura, atribuindo-lhe a garantia de inexistência de conflitos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da atividade.