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Distribuição espacial dos estágios iniciais de lulas (Cephalopoda Lologinidae) no entorno da Ilha de São Sebastião (SP), nos verões de 2013 e 2014
Thursday 03 December 2015, 09:00 - 11:00

Aurélia Pereira Gabellini
Orientadora – Maria de los Angeles Gasalla
Apresentação: 03 de dezembro, 5ª feira, as 9h00
Anfiteatro “Profa. Dra. Anna Emilia Amato de Moraes Vazzoler”
“Distribuição espacial dos estágios iniciais de lulas (Cephalopoda Lologinidae) no entorno da Ilha de São Sebastião (SP), nos verões de 2013 e 2014”

 

Distribuição espacial dos estágios iniciais de lulas (Cephalopoda Lologinidae)no entorno da Ilha de São Sebastião (SP), nos verões de 2013 e 2014
TF-2015/24
Aurélia Pereira Gabellini

Para manejo adequado da pesca, é necessária a compreensão de todos os estágios do ciclo de vida da espécie-alvo, sendo de fundamental importância compreender os processos relacionados ao recrutamento, que, no caso das lulas, está associado à sobrevivência das paralarvas. Em torno da Ilha de São Sebastião, estudos pretéritos sugerem que a abundância de paralarvas teria relação com a presença da Água Central do Atlântico Sul (ACAS). Nesse contexto, o objetivo principal do presente estudo foi verificar se a abundância ou presença dos estágios iniciais de lulas da família Loliginidae, no entorno da Ilha de São Sebastião, em dois verões consecutivos (2013 e 2014), esteve ou não relacionada com a presença dessa massa d´água. Para isso, foram analisadas 184 amostras coletadas por arrastos com redes bongô, nêuston e sledge net, derivadas de dois cruzeiros científicos nos meses de fevereiro. Ao todo, foram encontradas 82 paralarvas de loliginídeos, sendo que para 14,6% destas (12) não foi possível a identificação ao nível de espécie. Doryteuthis plei foi a espécie mais abundante (n=37), seguida por Doryteuthis sanpaulensis (n=22), Lolliguncula brevis (n=10) e Pickfordiateuthis pulchella (n=1). Foi possível verificar padrão de migração vertical noturna em D. plei e D. sanpaulensis. As principais diferenças oceanográficas observadas entre os dois verões foram: a intrusão de ACAS em 2013, favorecida pelos ventos, e a retração da ACAS em 2014, devido aproximação de sistemas frontais. A espécie D. sanpaulensis foi observada somente em áreas com influência da ACAS. Modelos estatísticos (GAMLSS) evidenciaram que D. plei esteve mais associada ao ano de 2014 e ao período noturno, enquanto D. sanpaulensis esteve mais associada ao ano de 2013 e às maiores profundidades.

Location Anfiteatro IOUSP

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