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Influência da Ressurgência e da Batimetria na Distribuição de Clorofila no setor do Atlântico do Oceano Austral
Wednesday 25 November 2015, 16:00 - 18:00

Carolina Ernani da Silva
Orientador – Paulo Simionatto Polito
Apresentação: 25 de novembro, 4ª feira, 16h00
Anfiteatro “Profa. Dra. Anna Emilia Amato de Moraes Vazzoler”
“Influência da Ressurgência e da Batimetria na Distribuição de Clorofila no setor do Atlântico do Oceano Austral”

 

Influência da Ressurgência e da Batimetria na Distribuição de Clorofila no setor do Atlântico do Oceano Autral
TF-2015/8
Carolina Ernani da Silva
Os produtores primários, compostos por fitoplâncton, são a base alimentar dos organismos do ecossistema marinho. Mudanças na produtividade primária influenciam a biodiversidade, a pesca e o balanço de CO2. O Oceano Austral apresenta estoques relativamente pequenos de fitoplâncton apesar da alta concentração de macro-nutrientes. A distribuição de clorofila é influenciada diretamente pela ressurgência devido ao input de macro e micronutrientes na zona eufótica. Adicionalmente à ressurgência, a tensão de cisalhamento do vento e a batimetria influenciam de forma indireta a distribuição de clorofila. O rotacional da tensão de cisalhamento do vento gera a ressurgência e a batimetria rasa facilita o input de nutrientes nas camadas mais superficiais. A concentração de clorofila superficial serve como proxy para a biomassa de fitoplâncton. A partir de dados de sensoriamento remoto de cor do oceano analisamos a influência da ressurgência e da batimetria na distribuição de clorofila no setor do Atlântico do Oceano Austral nas estações de primavera–verão entre 2002 e 2011. Os resultados mostraram que os blooms de fitoplâncton ocorrem com maior intensidade entre os meses de dezembro e janeiro, podendo ocorrer um segundo pico, menos intenso, em fevereiro. O efeito conjunto da batimetria e da ressurgência foi detectado em uma área que está aproximadamente alinhada com feições batimétricas de larga escala (e.g.: Cordilheira Meso Atlântica). Esse efeito é ainda mais evidente ao redor da Ilha Geórgia do Sul. Durante os meses de setembro a março de 2002 a 2011 foram encontradas concentrações maiores do que 0.75 mg.m−3 na porção norte da ilha, indicando presença de blooms em todo o período analisado. Há uma tendência de que os blooms ocorram com maior frequência e intensidade nas regiões onde a magnitude do vento é relativamente mais fraca devido à camada de mistura mais delgada.

Location Anfiteatro IOUSP

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