Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos

 

As Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos constituem o conjunto remanescente mais antigo nessa modalidade. Sabe-se que a iniciativa de sua implantação fez parte das ações de Martim Afonso de Souza na Capitania de São Vicente. As pesquisas histórica, ambiental, arquitetônica e arqueológica têm gerado dados significativos. O engenho pertenceu a Erasmus Schetz, rico comerciante nascido na Antuérpia.

Poucas informações resistiram ao tempo e, passados séculos, em 1958, as ruínas foram doadas à USP por seu antigo proprietário, Otavio Ribeiro de Araújo. Ocorreram então as primeiras intervenções, escavações e a construção do chamado Pavilhão Saia, para proteger a parte significativa do que havia restado do engenho.

A transferência desse patrimônio para a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária agilizou os trabalhos de consolidação das ruínas como um espaço educativo. A instalação do primeiro Conselho Curador, em 19 de junho de 2002, bem como a seleção de dois educadores, em 2004, coroaram os esforços para qualificar o espaço. Somadas a essas conquistas, o acordo de colaboração efetuado com as prefeituras de Santos e São Vicente gerou ações destinadas a alunos do ciclo fundamental que facilitaram a ampliação dos públicos já assistidos pelos programas em andamento nas ruínas.

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