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Investigando a variabilidade interanual da circulação do Atlântico Sudoeste com base em resultados de Modelo Numérico
Tuesday 29 November 2016, 14:00

Mariana Maia Pacheco
Orientadora – Olga Tiemi Sato
Apresentação: 29 de novembro, 3ª feira, 14h00
Anfiteatro “Profa. Dra. Anna Emilia Amato de Moraes Vazzoler”

Investigando a variabilidade interanual da circulação do Atlântico Sudoeste com base em resultados de Modelo Numérico
TF-2016/8
Mariana Maia Pacheco
Saídas de duas rodadas do modelo HYCOM (HYbrid Coordinate Ocean Model), com resolução horizontal de 1/12_ (8.5km) e 32 camadas verticais foram analisadas para verificar se a variabilidade da MOC no Atlântico Sul (SAMOC) em resposta a variabilidades no forçante atmosférico pode causar alterações no padrão de circulação da CB. A primeira rodada foi forçada por 28 anos com médias mensais do ciclo anual climatológico da reanálise do NCEP (National Center for Environmental Prediction), isto é, sem variabilidade interanual. O segundo experimento é uma rodada "datada", forçando-se o modelo com médias mensais com variabilidade interanual de 1950 ao presente. As variáveis utilizadas foram temperatura, salinidade e velocidade meridional e a série temporal analisada foi de 1995 a 2014. Foi feita uma caracterização da área de estudo a partir de mapas e seções verticais, os resultados estão de acordo com as poucas observações disponíveis na literatura. Também obtivemos valores de fluxo de volume e temperatura da CB, com valores de -10.50 Sv _ 10.36 e -0.75 PW _ 0.63, respectivamente. Foi observada uma tendência positiva não significativa de 2.35 Sv e de 0.10 PW para os fluxos de volume e temperatura, que estão de acordo com diversos estudos relacionados. Também foi observado um fluxo menos intenso da CB nos meses de Maio, Junho e Julho. Houve uma correlação de -0.84 significativa estatisticamente em nível de 95% entre as anomalias observadas do transporte de calor da SAMOC e no fluxo de volume da CB em 30_, corroborando estudos existentes e sugerindo que as variabilidades observadas na MOC podem interfirir no padrão de circulação da CB. Porém, mais estudos são necessários para confirmar a hipótese, visto que não há dados suficientes disponíveis para se avaliar o realismo dessa conclusão.
Palavras chave: Corrente de Revolvimento Meridional, MOC, SAMOC, Atlântico Sudoeste, Corrente do Brasil, HYCOM x

Location Anfiteatro IOUSP

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