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Estimativas de paleoprodutividade superficial nos últimos 30 mil anos na região oeste do Atlântico Sul
Tuesday 29 November 2016, 11:00

Cecília Lapa Cavallari
Orientador – Felipe A. L. Toledo
Apresentação: 29 de novembro, 3ª feira, as 11h00
Anfiteatro “Profa. Dra. Anna Emilia Amato de Moraes Vazzoler”

Estimativas de paleoprodutividade superficial nos últimos 30 mil anos na região oeste do Atlântico Sul
TF- 2016/7
Cecília Lapa Cavallari
A produtividade superficial está relacionada ao carbono atmosférico (CO2) e consequentemente ao clima. Estimar a paleoprodutividade pode ajudar a entender as mudanças climáticas. Para se estimar a paleoprodutividade pode-se utilizar diversos indicadores. Deste modo, foram utilizados quatro índices de paleoprodutividade: (1) a razão nutriclina e a (2) equação da paleoprodutividade baseados em assembleia de nanofósseis calcários, como indicadores primários; (3) a razão Globigerina bulloides/Globigerinoides ruber e (4) δ13C (razão entre os isótopos estáveis 13C e 12C), baseados em foraminíferos planctônicos, como indicadores secundários. Neste estudo foram utilizados quatro testemunhos coletados na Margem Continental Brasileira, entre 8°S e 24°S, com o objetivo de estimar as variações temporais e espaciais da paleoprodutividade com base nos diferentes indicadores e investigar as possíveis causas desta variação e suas relações com as mudanças climáticas. Os testemunhos podem ser separados em duas áreas: uma ao norte (PAR-36 e CMU-14) e outra ao Sul (ESP-08 e SAN-76). A área norte é menos produtiva que a sul e apresentou maior produtividade no período interglacial, enquanto a área sul é mais produtiva e apresentou maior produtividade no período glacial.
Palavras-chave: Paleoprodutividade, nanofósseis calcários, forminífero, δ13C, glacial

Location Anfiteatro IOUSP

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