Pesquisa em unidades de conservação federais - ICMBio/MMA

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio – autarquia do governo federal, é responsável pela gestão de 313 unidades de conservação (UC) federais, que correspondem a cerca de 8,8% do território nacional ou a 6%, se incluirmos a zona econômica exclusiva neste cálculo. São áreas protegidas distribuídas por todo o país, em todos os biomas e na área marinha, em várias categorias de gestão e graus de proteção e uso, variando de 89 a 3,8 milhões de hectares, e que totalizam 750.457 km2 (CNUC). Refletem os mais diversos contextos, histórias, conflitos, oportunidades e desafios inerentes à magnitude de nosso país.

O ICMBio conta ainda com 15 centros nacionais de pesquisa e conservação que vêm se destacando na conservação das espécies nativas, especialmente da fauna ameaçada de extinção. Além da pesquisa e das avaliações do estado de conservação das espécies, os centros se empenham na construção de estratégias de conservação e no atendimento de parte da demanda por conhecimento das unidades de conservação.

A valorização da pesquisa é uma diretriz institucional do ICMBio, pois não é possível criar e implementar estratégias efetivas de conservação sem as contribuições do conhecimento científico e sem uma aproximação do diálogo entre gestores e pesquisadores. Com isso, melhoramos os processos de criação e gestão das UC e aprimoramos as estratégias de manejo das espécies e dos recursos naturais no país, ao mesmo tempo em que se levam novas questões às instituições de pesquisa. Pesquisar as unidades de conservação é conhecer a imensa diversidade geológica, biológica, étnica, social e cultural do país. No que diz respeito ao manejo e à conservação da biodiversidade, o desafio está em propor e realizar pesquisas que auxiliem a tomada de decisões ou avaliem as medidas já implementadas, por vezes questionando paradigmas.

Atualmente, o conhecimento existente sobre os diversos componentes da sociobiodiversidade no Brasil é ainda pequeno e se dá de forma desigual pelas diferentes regiões do país. Esta falta de conhecimento reflete, em parte, a desigualdade no grau de implantação de nossas UC. Várias delas possuem boas estruturas de apoio à pesquisa, enquanto outras sofrem com a precariedade de estrutura e dificuldades logísticas, carecendo de condições adequadas para o apoio aos pesquisadores apesar da
imensa demanda e oportunidade de pesquisa. 

Nesta publicação, divulgamos informações relacionadas à pesquisa em nossas UC e Centros. Com ela, esperamos ampliar as parcerias e tornar ainda mais atraentes aos pesquisadores estes belos e desafiantes espaços brasileiros! Acesse!

icmbio

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